
Sempre tive vontade de fazer o mítico ovo poché, e assumo, já estraguei pelo menos 5 ovos tentando, em vão. Não é tão simples quanto parece, algumas regras devem ser observadas.
Esta semana finalmente consegui, quem me ajudou bastante, foi Dona Lourdes, mãe da minha amiga Luciana Damschi. Luciana me contou que o avô dela, um alemão de nome Hermann, trouxe o hábito de comer ovos poché em 1902, quando veio para o Brasil, ele comia sempre ovos poché, nunca fritos ou preparados de outra maneira.
Então, seguindo as dicas de Dona Lourdes, faça da seguinte maneira:
Ovos o mais frescos possível, se morar no interior e tiver galinhas, melhor ainda. É importante também que os ovos estejam à temperatura ambiente (e nunca gelados).
Leve água acidulada com vinagre branco em uma panela ao fogo, a água deve ferver, mas ser mantida em fogo baixo. Quebre o ovo para uma xícara ou concha, agite a água com o garfo, de forma que se forme um rodamoinho no centro, o ovo deve ser colocado ao centro do rodamoinho, o mais próximo possível da superfície da água. Assim que notar que a clara está cozida, com uma escumadeira ou colher furada, retire da água, corte alguma eventual rebarba da clara e ele ficará assim, parecendo uma mozzarella de búfala, e quando a clara é partida, eis a surpresa, o amarelo da gema é libertado.

Não é lindo? É só polvilhar com sal e pimenta-preta e uma coisa que adoro é fazer exatamente da forma como fiz na foto, comê-lo com brócolis cozido em água um pouco salgada, e um pedaço de pão. É simples, mas já é uma refeição completa.