sexta-feira, 13 de agosto de 2010

guimauves à la rose

guimauves à la rose

As guimauves (a pronúncia é "ghimôv") são docinhos esponjosos, muito macios, a versão francesa do marshmallow, tão tradicional na América do Norte, ou da nossa "maria-mole". É um doce bastante antigo, antigamente era feito usando xarope de altéia, esta versão caseira, bastante simples, pode ser aromatizada com diversos sabores, eu usei água de rosas, para combinar com a delicada esmaltagem da família rosa do pratinho onde as servi. O sabor fica bastante suave, com um leve perfumado, que eu gosto bastante.


guimauves à la rose

Guimauves à la rose "maison" (Guimauves caseiras aromatizadas com rosas)

250g de açúcar cristal
100g de água mineral
3 claras de ovos
6 folhas de gelatina incolor, sem sabor
1 colher de chá de água de rosas
algumas gotas de corante alimentar, vermelho
200g de açúcar de confeiteiro
25g de maizena

Hidrate as folhas de gelatina deixando-as de molho em água fresca.
Em uma pequena panela, misture bem o açúcar e a água, leve ao fogo baixo, até que o açúcar se dissolva totalmente, então deixe a calda cozinhar até ficar em ponto de bala (cerca de 130ºC.). Um pouco antes da calda atingir a temperatura ideal, numa batedeira elétrica, bata as claras em neve, adicionando a calda quente aos poucos, num fio fino e contínuo. Escorra bem as folhas de gelatina, numa tigelinha à prova de calor as dissolva em banho-maria ou no microondas, junte às claras e por fim, adicione a água de rosas e o corante, bata até que esfrie totalmente.
Misture o açúcar de confeiteiro com a maizena, unte com um óleo insípido uma fôrma e polvilhe com parte do açúcar de confeiteiro e então verta a mistura das claras sobre a forma, alisando bem a superfície. Leve à geladeira para assentar por pelo menos 4 horas, então corte aos quadradinhos ou usando moldes à sua escolha, passe pelo açúcar de confeiteiro e sirva.

guimauves à la rose

O pratinho companhia das Índias de esmaltagem da família rosa (dinastia Qing e período Qianlong 1736-1795), foi presente do meu amigo pernambucano, Renato Dantas, que é dono de uma invejável coleção de louças de titulares do império, que conta até mesmo com algumas peças do nosso segundo imperador, Pedro II!

guimauve à la rose

Para uma versão aromatizada com violetas, esta receita do Sébastien Durand, me parece tentadora :)

domingo, 1 de agosto de 2010

domingo é dia de macarrão

domingo é dia de macarrão

E com queijo, senão é como amor sem beijo.

E gastei apenas 10 minutos preparando, acreditam? E viva o capellini!

terça-feira, 27 de julho de 2010

bolo de canela

bolo de canela

Que tal aproveitar que esfriou e fazer este bolo para o chá da tarde? Bastante simples, aposto como quase toda gente já tem os ingredientes em casa.

bolo de canela pedaço

Bolo de canela

120g de manteiga
1 xícara de açúcar
2 ovos
2 xícaras de farinha
1 colher de sopa de fermento em pó
1 xícara de leite

Para a cobertura:

40g de manteiga derretida
3 colheres de sopa de açúcar
2 colheres de chá de canela em pó

Deixe todos os ingredientes em temperatura ambiente. Ligue o forno à 200°C., unte com manteiga uma forma retangular com cerca de 20 X 30cm e forre-a com papel vegetal.
Na batedeira bata a manteiga e o açúcar, até que fique claro e cremoso. Sem parar de bater, junte os ovos, ligeiramente batidos, aos poucos, bata até que fique bem liso e homogêneo, desligue a batedeira. Incorpore a farinha peneirada junto com o fermento, misturando delicadamente com uma espátula e adicionando também o leite, aos poucos, até que tudo fique homogêneo.
Transfira a massa para a fôrma e asse por cerca de 40 minutos.
Retire do forno, desenforme, puxe delicadamente o papel vegetal e deixe amornar sobre uma grelha de bolo. Enquanto ainda estiver morno, pincele toda superfície do bolo com manteiga derretida e polvilhe o açúcar e a canela por sobre ele. Corte aos quadradinhos e sirva.

azeita uma xícara de chá?

Comi o bolo acompanhado de uma xícara de chá preto do Ceilão, com uma rodela fina de limão-siciliano. Não é uma graça a minha colher nova? Hehehe, de passarinho! É prata francesa de poinçon tête de Minerve (século XIX) e tem vermeil (prata dourada) nos olhos do passarinho, na linguinha, na concavidade da colher e também no interior da pinça, que faz conjunto com as colheres.

punção cabeça de Minerva

domingo, 25 de julho de 2010

salada de grão-de-bico e legumes

salada de grão de bico

Eu havia colocado o grão-de-bico de molho na noite anterior, mas não sabia bem o que iria fazer com ele, podia virar uma sopa, um guisado ou salada. Pelo twitter alguns amigos deram sua opinião e decidi por salada mesmo. O grão cozeu em cerca de 45 minutos, sem pressão. Enquanto cozinhava, tive tempo suficiente pra lavar louça, descascar e picar legumes, e ainda fazer uns croutons de pão integral, no forno. Usei aquilo que encontrei na geladeira, uma cenoura, o grão de bico cozido e escorrido, brócolis japonês, os croutons, bacon frito e para temperar, salsa bem picada, pimenta-preta, sal, um pouco de vinagre e bastante azeite. Depois ainda me lembrei, esqueci de colocar cebola, tinha cebola roxa no cesto de legumes, gosto de colocar em algumas saladas, cebola picada bem pequeno. Mas enfim, minha salada não ficou nada má e quase não me deu trabalho, numa refeição só para um ;)

terça-feira, 29 de junho de 2010

omelete com trufas

omelete com trufas negras

Um amigo australiano me enviou um potinho com uma pasta à base de trufas negras, eu era super curioso sobre o sabor das trufas, nunca tinha provado. A idéia era abrir só quando eu fosse realmente usar em algo especial, mas quem disse que aguentei? O aroma é incrível, icrível mesmo, diferente de qualquer outra coisa que eu já provei. Agora estou super curioso para provar as trufas frescas, que dizem ser ainda melhores.
Eu já havia colocado um pouco dessa pasta de trufas no consommé que eu fiz outro dia. Hoje segui uma das instruções do Mark, usei como recheio em uma omelette, deixei o centro ainda um pouco mole e coloquei cerca de uma colher de sopa da pasta de trufas, antes de dobrar.
Embora tenha comido isso só às 2 da tarde, foi meu café da manhã, já que hoje, vergonhosamente acordei só depois da uma da tarde.

omelete com trufas negras

quarta-feira, 23 de junho de 2010

consommé com massas imperiais

comsommé com massas imperiais

Sissi e Franz Joseph vêm para o almoço? Oh, nem pense em servir o caldo de bifes crus prensados, ou qualquer outra coisa esquisita ao gosto de Sissi. Como entrada, este rico consommé irá agradar a todos.
Brincadeiras à parte, consommé é um caldo livre de impurezas, bem leve, transparente e saboroso, pretendo falar melhor sobre ele num próximo post. As massas imperiais, receita austríaca, são como pequenas esponjinhas, bem macias que absorvem rápido o sabor do consommé. A receita é adaptada do livro Larousse da cozinha do mundo - Europa e Escandinávia.


Um trevo na colher

Massas imperiais

2 ovos
40g de manteiga em temperatura ambiente
2 colheres de sopa de leite
55g de farinha de trigo
sal

Pré-aqueça o forno a 160°C.
Separe as claras das gemas, bata as claras em ponto de neve firme e reserve.
Com uma colher de pau, bata bem a manteiga, até que fique cremosa e em consistência de pomada, junte uma gema, bata bem, junte a outra gema, o leite e a farinha, misturando tudo muito bem. Junte à mistura as claras em neve que estavam reservadas, e incorpore delicadamente à massa, com cuidado, para que as claras não se quebrem. Unte uma travessa refratária com manteiga e espalhe a massa de forma que fique com cerca de 1cm de espessura. Leve ao forno e asse por cerca de 30 minutos. Corte em losangos ou formas ao seu gosto. Eu usei cortadores de aspic em formatos variados. Só adicione ao consommé na hora de servir.
Me rendeu cerca de 26 massinhas já cortadas.

acabou-se

terça-feira, 15 de junho de 2010

Verde, amarelo e azul

Verde, amarelo e azul

Oh, posso até enganar agora, dizendo que estou super animado com o jogo do Brasil na copa do mundo, e até decorei a casa com cores patrióticas! Hahaha.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

langues de chat

Línguas de gato ou langues de chat são biscoitos bem crocantes que por serem compridinhos, lembram a forma de uma língua de gato (por isso o nome).
A receita eu peguei no site francês marmiton. Lembram bastante as tuiles, porém, n'outro formato.

langues de chat



Langues de chat (línguas de gato)

60g de manteiga (à temperatura ambiente)
60g de açúcar
60g de farinha
2 claras de ovos
algumas gotas de essência de baunilha ou um sachet de açúcar de baunilha

Com uma colher de pau, bata bem a manteiga, até que fique cremosa, junte o açúcar, a baunilha e a farinha, misturando bem. Incorpore as claras.
Pré-aqueça o forno à 200°C., unte e enfarinhe dois tabuleiros de ir ao forno. Coloque a massa num saco de confeiteiro e nos tabuleiros, faça pequenos bastões de massa com cerca de 5cm de comprimento, deixando algum espaço entre eles, pois a massa se espalha ao assar. Leve ao forno por cerca de 8 a 10 minutos, até que fiquem dourados. Retire do tabuleiro enquanto ainda estiverem quentes e guarde num pote hermético, caso queira servir depois.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Arjamolho, o gaspacho algarvio

arjamolho

Esta versão portuguesa do gaspacho andaluz, no Algarve é chamado de arjamolho, exeto na região de fronteira, onde o chamam "gaspacho". É uma sopa fria, ótima para dias quentes, como a panzanella italiana ou a pappa al pomodoro, também usa pão velho na receita. Namoro a receita já há algum tempo, minha amiga portuguesa Jane Alves me incentivou a fazer, e Patrícia, que é do Algarve me deu algumas dicas sobre que pão usar. Usei um pão chamado "pão português" de uma padaria aqui perto de casa, a Dona Deola. Não sei se é realmente como o pão algarvio, mas ficou muito bom. Agora eis a receita, que foi adaptada da receita do livro cozinha tradicional portuguesa, livro que eu adoro!


arjamolho

Arjamolho

3 dentes de alho pequenos
sal grosso
3 tomates grandes e bem maduros
1 pimentão verde pequeno
400g de pão tipo português, duro
vinagre
4 colheres de sopa de azeite
orégano

No almofariz, macere o alho com um pouco de sal grosso, junte um tomate e o macere também (preferi passar o tomate pelo passe-vite). Coloque esse molho numa travessa funda, junte um pouco de água bem fria, um pouco de miolo de pão esfarelado, orégano esmagado entre as mãos, azeite e vinagre, de forma que fique bastante ácido. Pique o restante dos tomates, tirando a pele e as sementes, corte o pimentão em tiras bem finas, e parta o pão em pedaços pequenos. Junte tudo na travessa, ou sirva em separado do caldo. Pode servir com sardinhas assadas.

raspando o prato

Nota do Daniel: O meu pequeno prazer fica por conta de limpar o prato com um pedaço de pão, hehehe ;)

domingo, 9 de maio de 2010

maionese com tangerina

Um pequeno teste que eu fiz hoje, para o molho de uma salada. Fiz a maionese como de costume, usando uma gema de ovo, 1 colher de mostarda de Dijon, óleo vegetal e azeite misturados, sal e pimenta do moinho... Em vez de usar sumo de limão ou vinagre, usei sumo de alguns gomos de tangerina, deram um sabor bem delicado e perfumado à maionese, recomendo tentar em casa ;)

maionese com tangerina

terça-feira, 23 de março de 2010

bolo de manteiga

Minha amiga Adriana Oliveira de Minas Gerais, me mandou no natal do ano passado um livro, só com receitas de bolos. Eu que adoro bolos adorei o presente, ainda mais pela dedicatória que ela escreveu na contra-capa (ela disse que eu sou doce!).
A primeira receita do livro que fiz, foi um bolo de manteiga, mudei uma coisinha ou outra, mas ficou delicioso, principalmente pelo creme de manteiga, que achei que poderia ficar pesado e gorduroso, mas estava enganado, fica bastante leve.

bolo de manteiga

Bolo de manteiga

125g de manteiga em temperatura ambiente
3/4 de xícara de açúcar
2 ovos
1 colher de chá de essência de baunilha
2 xícaras de farinha de trigo
1 colher de sopa de fermento em pó
1/2 xícara de leite

para o creme de manteiga:

60g de manteiga sem sal, em temperatura ambiente
1/3 de xícara de açúcar de confeiteiro
1 colher de chá de essência de baunilha

Pré-aqueça o forno a 180°C. Unte e enfarinhe uma fôrma redonda com buraco no meio.
Numa batedeira, bata a manteiga e o açúcar, até que fique cremoso e claro. Sem parar de bater, junte os ovos, um a um, depois a essência de baunilha. Desligue a batedeira e com uma espátula, junte a farinha previamente peneirada e o leite, misturando delicadamente, sem bater.
Coloque a massa na fôrma e alise a superfície. Leve ao forno por 45 minutos ou até que ao enfiar um palito, este saia limpo. Deixe esfriar por cerca de 10 minutos, então desenforme e coloque sobre uma grelha para que esfrie totalmente.

Para o creme de manteiga:

Com a batedeira, bata a manteiga e o açúcar de confeiteiro até que fique leve e cremoso, junte a essência de baunilha e bata por mais 2 ou 3 minutos. Cubra o bolo já frio com o creme de manteiga e decore com lascas de amêndoas, nozes picadas ou dragées

terça-feira, 16 de março de 2010

meu sanduíche de presunto favorito

sanduíche fechado

Se lembram do post sobre meu sanduíche favorito? Meu sanduíche favorito continua sendo, pão com maionese e tomate, ou alguma variante disso, por vezes queijo, às vezes umas folhas de manjericão fresco... Mas nada que fuja muito disso.
Hoje não estava com a menor vontade de cozinhar para o almoço, quem mora sozinho sabe o quanto dá preguiça cozinhar só pra um. Fiz outro dos meus sanduíches favoritos, pão francês com presunto (presunto comum, cozido), cornichons (pequenos pepinos em conserva) cortados em lâminas e um pouco de mostarda de Dijon. Tão simples, mas acho uma combinação tão perfeita, a mostarda me enche a boca d'água.

sanduíche aberto

pão francês

Ah, não é uma graça meu cestinho para pães? Minha amiga Chantal me trouxe da Provença.
Agora torno a perguntar: Qual o sanduíche favorito de vocês?

sexta-feira, 12 de março de 2010

macarrão de milho

parafusos de milho

Olhem que legal, uma massa feita com milho, a aparência é como a de uma massa comum, mas diferente das massas comuns, de trigo, não contém glúten (bom para quem é celíaco), o sabor é bem diferente das massas de trigo, tem mesmo um sabor de milho. Eu não sou celíaco mas gostei bastante pelo sabor, recomendo não só pra quem tem intolerância ao glúten. A empresa que produz se chama Delizia, é do Paraná, eu encontrei aqui em São Paulo na loja Mundo Verde, mas penso que pelo site da empresa devem informar onde encontrar em outros lugares.
P.S. Fica uma delícia com legumes refogados em azeite. ;)

terça-feira, 9 de março de 2010

oeufs pour la fenetre!

ovos

Não não! Nada de brincar de Narcisa, jogandos ovos pela janela.
Outro dia uma leitora comentou aqui, que testou a receita do clafoutis, que seu marido gostou bastante, mas que ela não, pelo gosto proeminente de ovos.
É fato, algumas pessoas não toleram o sabor dos ovos, o que acho estranhíssimo, porque eu adoro ovos de todas as formas, fritos, cozidos, em gemadas, na omelete, pochê, suflês, merengues et cetera...
Mas existe uma forma de amenizar isso, para aqueles que implicam com o sabor dos ovos, peneire as gemas e retirando a membrana que as envolve, aquele sabor mais forte do ovo é bastante reduzido.
Outra boa dica para os ovos, é sempre comprá-los o mais frescos possível, e como testar isso? O velho teste do ovo, um ovo realmente fresco afunda totalmente quando mergulhado na água, um ovo não fresco tende a não afundar totalmente, e se está podre, boia sobre a água!
São dicas bobas mas que acreditem, podem fazer a diferença no preparo de uma receita.
Ah sim, já ia me esquecendo, a descrição de quem vos escreve, aí ao lado, tornou a mudar, 24 anos. Foi no dia 19 de Fevereiro, mas sintam-se livres para me parabenizar aqui, se assim quiserem. ;)

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Salada de lentilhas e salmão

Oh, oh! Este calor não acaba mesmo... Ainda estou na praia e este é o motivo do sumiço. No almoço de outro dia fiz outra salada, eu tinha um pedaço de salmão congelado e lentilhas no armário, me lembrei de já ter visto alguma receita de salada de lentilhas e salmão em algum livro (talvez algum livro do Jamie Oliver, ou um livro americano chamado Simple Food, ou um livro só com receitas com salmão ou ainda o livro de receitas da dieta de South Beach...), mas longe de casa, não teria como saber qual o livro, então fiz a receita à minha maneira.
Fiz assim:

salada lentilhas e salmão

Salada de lentilhas e salmão

Primeiro cozinhei a lentilha, comecei refogando em azeite um dente de alho bem picado, até começar a dourar, juntei a lentilha e completei com água mas também pode ser caldo de legumes caseiro (sem sal), deixei cozer até a lentilha ficar macia, escorri e reservei. Cozinhei um belo pedaço de filé de salmão em caldo de peixe (mas que também pode ser água com um pouco de sal), deixei cozer até o filé se desfazer facilmente em lascas.
Misturei as lascas de salmão com as lentilhas, temperei meia cebola pequena bem picada, vinagre, sal, pimenta e bastante azeite. Também usei grãos de pimenta rosa e Servi fria, ficou bastante gostosa e recomendo tentarem em casa ;)

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

frutos do mar

frutos do mar

Também para o almoço de natal, fiz um cozido de peixe e frutos do mar com alguma inspiração na bouillabaisse. Primeiro refoguei em azeite uma cebola grande picada bem pequeno, a refoguei até ficar bem castanha, então juntei dois tomates e um pimentão vermelho, picados e sem pele nem sementes, a lula foi pra panela logo depois, é o que mais demora a cozer, um litro de caldo de peixe, que pode ser caseiro como o meu (feito cozendo legumes e espinhas e cabeças de peixe), mas se houver pressa, alguns cubinhos dissolvidos em água dão conta do recado, salpiquei ervas secas da Provença e alguns filamentos de açafrão verdadeiro, que rapidamente tingem o caldo de um amarelo alaranjado. O peixe foi pra panela algum tempo depois, postas grandes e bonitas de agulhão, depois para a panela foram os grandes camarões e por último os mariscos. Quando tudo estava cozido, acertei o sal e a pimenta e transferi o caldo para uma sopeira e os frutos do mar para uma travessa. O caldo foi servido primeiro, com torradas integrais e molho rouille, que é um molho picante à base de pimentões, falo sobre ele depois... Depois finalmente servi os frutos do mar, da mesma forma como aparecem na imagem acima. Não têm idéia de como estava saboroso!

domingo, 27 de dezembro de 2009

rabanadas

Na França pain perdu, em Espanha torrijas, em Portugal fatias douradas, nos Estados Unidos french toasts... O preparo é basicamente igual em todos os países, uma ótima forma de aproveitar pães velhos e não podem faltar nas festas de fim de ano.

rabanada

Rabanadas

250g de pão amanhecido em fatias, pode ser pão francês, de fôrma ou brioche
500ml de leite integral
100g de açúcar
2 ovos
algumas gotas de essência de baunilha
100g de manteiga
açúcar e canela para polvilhar

Numa pequena tigela ou prato fundo, misture a essência de baunilha e o açúcar ao leite, n'outro prato bata os ovos. Passe o pão rapidamente pelo leite, sem deixar que o pão encharque e se desfaça, então passe pelo ovo batido.
Leve a uma frigideira anti-aderente já aquecida com um pouco de manteiga derretida, até dourar ambos os lados. Repita o processo com cada uma das fatias de pão. Misture então o açúcar e a canela em pó e polvilhe bem as rabanadas, pode servir com frutas frescas.
Pode também usar baunilha em fava em vez da essência, fervendo a fava junto ao leite e o açúcar, mas lembre-se de deixar que esfrie antes de mergulhar o pão.